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03/10/2016 - Temer viaja para a Argentina e se reúne com Macri em Buenos Aires

Depois do encontro na Argentina, Temer seguirá para o Paraguai. Presidente deve discutir situação nas fronteiras e política interna do Mercosul.

O presidente Michel Temer durante reunião com o colega argentino, Mauricio Macri (Foto: Reprodução/Twitter de Mauricio Macri)

O presidente Michel Temer durante reunião com o colega argentino, Mauricio Macri (Foto: Reprodução/Twitter de Mauricio Macri)

O presidente da República, Michel Temer, embarcou por volta das 9h da manhã desta segunda-feira (3) para Buenos Aires, capital da Argentina, para se reunir com o presidente argentino, Mauricio Macri. Depois, o presidente do Brasil viajará para Assunção, no Paraguai, onde se reunirá com o presidente Horacio Cartes.

Em Buenos Aires, Temer foi recebido por Macri com um almoço na Quinta Presidencial de Olivos, residência oficial do presidente argentino.

Entre os temas discutidos na viagem oficial estão a situação fronteiriça dos países, a política interna do Mercosul e acordos internacionais do bloco.

O peemedebista priorizou a Argentina como seu primeiro roteiro internacional na América do Sul. O vizinho é o principal parceiro econômico do Brasil na região e o terceiro maior no mundo.

Sucessor de Cristina Kirchner – antiga aliada dos governos petistas –, Mauricio Macri não se posicionou contra o impeachment de Dilma Rousseff, ao contrário de outros líderes sulamericanos, como Nicolás Maduro, da Venezuela, Evo Morales (Bolívia), e Rafael Correa (Equador).

Ministros do governo Temer e parlamentares que integram a base de apoio do governo no Congresso Nacional acompanham o presidente na visita relâmpago à Argentina.

A previsão é de que o peemedebista deixe Buenos Aires no final da tarde rumo ao Paraguai, país que o apoiou desde que ele assumiu o Palácio do Planalto interinamente.

Temer tem um encontro de trabalho marcado com o presidente Horacio Cartes por volta das 18h10 na residência oficial do colega paraguaio, Mburuvicha Róga, onde será oferecido um jantar. Após a recepção, por volta das 21h30, ele retorna a Brasília. Temer não tem mais compromissos agendados na capital federal.

Em razão da viagem de Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumiu como presidente da República em exercício. Ele foi ao Planalto nesta segunda, onde fez despachos internos.

Imagem da residência oficial da Presidência da Argentina (Foto: Presidência da República)

Imagem desta segunda-feira da residência oficial da Presidência da Argentina (Foto: Presidência da República)

Entrevista a jornais argentinos
Em entrevista aos jornais argentinos "Clarín" e "La Nación", publicadas neste domingo (2), Temer afirmou que se dá por satisfeito se colocar o Brasil "de volta aos trilhos" mesmo com somente 5% de popularidade ao final do governo.

Ele declarou que a economia brasileira deve se recuperar até o ano que vem, mas apenas se as medidas propostas pelo governo forem aprovadas no Congresso Nacional, como a PEC do Teto dos Gastos Públicos, a Reforma trabalhista e da Previdência Social.

Temer também defendeu a legalidade do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e rebateu a tese de que ele, como vice, não foi eleito. "É falso porque no sistema presidencial se vota tanto no presidente como no vice", disse.

Questionado sobre corrupção e declarações polêmicas, como a do ministro da Defesa, Alexandre de Moraes, ao sugerir que haveria uma nova fase da Operação Lava Jato, Temer disse que "não haverá jamais nenhuma interferência do meu governo nas investigações".



Fonte:
G1 - www.globo.com

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